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segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Enquanto Santa Clara não vem - o que fazer na praia em um dia de chuva

Porto de Galinhas amanheceu cinza e chuvoso. Muita gente, mesmo assim, se anima para ir à praia. Mas outros ficam no hotel ou pousada achanado que por aqui não tem mais nada para fazer.
Estão muito enganados!
Porto de Galinhas é um paraíso faça sol, faça chuva!
Se a chuva te impede de ir à praia, aproveite para fazer umas comprinhas, nas mais variadas lojas nas ruas e galerias de Porto de Galinhas. Aqui tem para todos os gostos e todos os bolsos. Moda, acessorios, decoração, arte, artesanato, souvenirs, música e muito mais do que você imagina.
Uma visita ao Projeto Hippocampus (Cavalos-marinhos) é também uma opção encantadora!

Nossa gastronomia também fica a todo vapor, e quando chove, minha sugestão é: chegue cedo ou faça reserva, pois os restaurantes lotam!

Vejam abaixo uma matéria do Diário de Pernambuco com dicas e novidades de alguns restaurantes de Porto de Galinhas.

Sofisticação na praia

Nem só de sol e mar sobrevive a massa composta por turistas e pernambucanos que a cada verão buscam lazer na praia de Porto de Galinhas. Um dos destinos brasileiros mais procurados do município de Ipojuca guarda hoje o maior número de empreendimentos gastronômicos do Litoral Sul. No último ano, estimativa da Secretaria de Turismo, Esporte e Cultura do município dá conta da existência de cerca de 80 grandes e pequenos estabelecimentos, que atendem a um público de 700 mil pessoas por ano oferecendo do trivial ao gourmet. Sinal de que os negócios têm prosperado, a mão de obra se qualificado e de que o Recife - além de concentrar talentos - também os está exportando para a praia. 

Seguindo este mote visitamos o destino para conversar com chefs de cozinha como Sofia Mota, que vive entre a capital e o balneário, onde comanda a cozinha do Marangatu. Um bistrô à beira-mar que como o Muganga Bistrô, de Felipe Barreto, tem se destacado no quesito peixes e frutos do mar e que ultrapassam o jargão "culinária praieira". Também visitamos o chefDomingos, ex-maitre e dono de restaurante com o seu nome, que desenvolve uma culinária de alto padrão. Conversamos ainda com Miau Caldas, chef consultora do Bazza, local recém-inaugurado que alia a proposta de comedoria de bar. (Mariana Lôbo) 


Munganga
Da cozinha do litoral aos pratos étnicos 

Peixe inteiro frito. Fotos: Blenda Souto Maior/DP/D.A PRESS 

Chef Felipe Barreto
Foto: Blenda Souto MaiorDP/D.A Press


"A nossa versão da Jambalaya tem o tom avermelhado do tomate e agrega ainda arroz e pimentas"
Há 10 anos Felipe Barreto, chef e proprietário do Munganga Bistrô, resolveu trocar Recife por Porto de Galinhas e, sem titubear, fez da casa de veraneio da família a sede de seu restaurante. O Munganga passou por várias ampliações - perdendo a característica de bistrô, mas conservando o nome, que não se aplica ao menos pelo tamanho. Hoje a casa goza de grande espaço físico, com salão de área climatizada marcada pela decoração de máscara (símbolo da casa e reservada às refeições), mas também um pátio com ilha de drinques e sobremesas. Além de deck com mesas à beira-mar e cadeiras e guarda-sóis na areia da praia onde serve lagostas e espumante - caso seja o gosto do cliente. "Neste verão quisemos explorar mais um espaço e estreamos um Munganga Beach, com barraquinhas na praia e serviço personalizado para nossos clientes que não abrem mão de estar com os pés na areia", pondera. 

Assim procurou também trazer alguns pratos que remetessem à culinária litorânea. No cardápio estrearam pratos como o Peixe inteiro frito (na versão média custa R$ 56 e na grande R$ 70) guarnecido com farofa de camarões e azeitona, macaxeira (ou batata) frita e dois tipos de molhos, o rosé e um de ervas.As tão apreciadas agulhas fritas - em duas versões, uma mais volumosa, empanada com farinha de milho, e outra mais sequinha, com trigo - são fritas em óleo de palma. 

O cardápio é autoexplicativo e está dividido em "Ideias para começar", com entradas como o Polvo à Conceição Neroni (foto acima), um polvo ao vinagrete de pimentões coloridos que rende homenagem à chef de cozinha carioca criadora do prato. Chamam atenção as Paellas, que estão disponíveis nas versões - Andaluzia e Valencia (R$ 65, para duas pessoas, e R$ 159, para quatro ou mais) e também a Jambalaya. 


Evoke
Propostas distintas em gastrô bar 

Conceito do Evoke é deslumbrar com pratos além dos frutos do mar 

Chef Miau Caldas. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press
Quem acompanha a trajetória da chef consultora Miau Caldas sabe que sua marca é registrada nos cardápios que assina - seja na finalização, na decoração de pratos com volume, altura, entre outros - traços da escola de Douglas Wan Der Ley, de quem foi pupila. É o caso do menu do Evoke, inaugurado no finalzinho do ano passado onde funcionou o Bonaparte Praia. Sua carta mescla influências da culinária brasileira, francesa - com suas técnicas e clássicos revistos - e ainda toques das cozinhas italiana e oriental. "Percebemos que tem gente que vem a Porto, gosta dos frutos do mar mas não abrem mão da carne e de comer bem. Por isso, oferecemos frutos do mar e pescados, mas também carnes e pratos da cozinha internacional", explica Miau. 

A proposta de bar e comedoria norteou a confecção do menu. Assim fartas opções de pratos principais dividem atenção com as entradas mais elaboradas. Essas foram as meninas dos olhos da chef, que investiu em criações como os Casquinhos do mar, ensopadinhos nos sabores camarão, caranguejo e aratu servidos em casquinha de massa crocante (do tipo pastel), entre R$ 5,50 e R$ 6. 

Entre os principais mais apreciados, a Tilápia ao ragôu de cogumelos e risotto de amêndoas (R$ 27). Também há clássicos da cozinha francesa adaptados - como o Confit de frango ao molho de cerveja preta e purê rústico de batata (R$ 29,90) - e da cozinha brasileira, como a Picanha argentina fatiada e o Risotto de rabada (RS 26,90). O Evoke ainda conta com interessante carta de drinques, elaborada pelo sommelier e bartender PC Gomes (ex-Pousada Maravilha). 


Marangatu
Bistrô com cardápio do mar 

Das entradas aos pratos principais, sabor é regra no Marangatu 

Chef Sofia Mota e Patrícia Campos. Foto: Blenda Souto Maior/DP/D.A Press
Em um primeiro andar, bem próximo aos coqueiros e com vista para um mar de Porto repleto de jangadas, esconde-se um recanto de nome indígena que valoriza os peixes e frutos do mar. "O Marangatu tem um mote parecido com os de bistrôs, por isso o consideramos um bistrô de praia: tem poucos assentos e tem em seu cardápio frutos do mar executados de forma mais sofisticada e bem cuidada, prezando por ingredientes frescos e respeitando os sabores", define sua chef de cozinha Sofia Mota. "Recebemos diariamente frutas, folhas e ervas frescas. Até a lagosta chega aqui viva. Tudo é feito na hora", emenda. Ela esqueceu de mencionar outra característica dos pequenos redutos franceses: a dona sempre está a postos para atender os clientes. 

"Começamos como comedoria, que funciona até hoje com pequenos lanches, saladas, sucos turbinados e evoluimos para bistrô", comenta Patrícia Campos. Desde sua criação, o Marangatu sofreu pequenos incrementos no cardápio, sejam em matéria de petiscos ou pratos mais fartos. As entradas são variadas e abragem desde um simples Gratinado de Siri ao perfume de manga (R$ 14,40) ou o Ensopadinho de sururu (R4 26,40) a um Ceviche Marangatu (R$ 32,40) preparado com polvo e vinagrete e toque de manjericão. 

Preferências como a Moqueca Marangatu - com peixe, lagosta, camarão e polvo - acompanha de arroz e poirão (R$ 84, para duas pessoas) permanecem no cardápio. Já os novos pratos com lagosta servem até quatro pessoas e podem variar os acompanhamentos - arroz de castanha, purê de banana da terra, risoto de limão siciliano, são alguns deles.Estes podem ser preparados por encomenda, com preço sob consulta. 


Domingos
Na contramão dos praieiros 

Pratos exóticos figuram com sucesso no cardápio do Domingos 

Chef Domingos. Foto: Blenda Souto Maior/DP/D.A Press
Localizado no centro de Porto, mais especificamente no jardim da galeria Paraobí, está o Domingos Restaurante. A ambientação do salão principal composta por lustres e cortinas de concha favorece a uma atmosfera intimista propícia para um restaurante que explora, em meio às casas de culinária de praia, um cardápio com a alta gastronomia como diferencial. A identidade do restaurante é fruto da vivência do seu patrono, chef Domingos, ex-garçom e maitrecearense, que teve passagem por restaurantes de hotéis e boates como a Hippopotamus, no Rio de Janeiro, calcados na culinária internacional. 

Assim, seu menu abraça os peixes e frutos do mar de forma discreta e foca em pratos robustos que agregam aves, caças, carnes exóticas e cortes especiais. São cerca de 60 pratos que podem ser acompanhados por mais de uma centena de diferentes rótulos de vinhos abrigados na adega. 

Entradas como Escargot de Bourgogne feito na manteiga de ervas (R$ 55), convivem bem com novidades da carta como o Vou Al Vent de jacaré (R$ 39). A carne de avestruz vem em formato tornedor grelhado com molho ferrugem e acompanhamentos como o cuscuz marroquino (R$ 39). Já a perdiz é desossada e recheada com foie gras e vem coberta com molho de vinho tinto e acompanhada por batata gratinada e arroz (R$ 92) . 

"Desde os 14 anos trabalho com franceses e era inevitável abrir um negócio (que completou 8 anos) que não explorasse a escola de cozinha internacional. Por isso, recebemos muitos veranistas e turistas gourmets que vem dos resorts em busca de momentos prazerosos", enfatiza. 

Mais dicas de restaurantes, veja nosso canal de gastronomia, no maior site de Porto de Galinhas www.revistaportodegalinhas.com.br

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